A novela satírica, que faz uma analogia propositalmente nada sutil à Rússia stalinista, utiliza da figura de animais para retratar as fraquezas, a corrupção e a luta de classes humanas. Nela, após se verem cansados das explorações que sofrem nas mãos dos humanos, os animais da Granja do Solar rebelam-se contra seus donos e tomam posse da fazenda, com o intuito de instalar uma sociedade igualitária e próspera, com base nos ensinamentos do finado Major. Contudo, logo os animais mais inteligentes, os porcos, passam a usufruir de privilégios, iniciando aos poucos uma ditadura pior que aquela existente sob o domínio dos humanos.
Assim, a sociedade é antropomorfizada, com os cavalos representando o proletariado, as galinhas, vacas e ovelhas representado a classe média, o corvo representando a igreja. Temos, então, um perfeito paralelo com a Revolução Russa e sua excomunhão dos dissidentes, distorção da história, execuções e afins, encabeçadas pelo tirano porco Napoleão e seu rival Bola-de-Neve, numa clara analogia à Stálin e Trotsky, respectivamente.
ISBN | 978-16-979-2021-5 |
Número de páginas | 163 |
Edição | 3 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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