A vida é uma sucessão de instantes que, somados, formam aquilo que chamamos de destino. Em meio a essa correnteza de fatos e escolhas, todos nós, cedo ou tarde, somos conduzidos a um ponto que se ergue como fronteira: a porta.
Não se trata de uma porta de madeira, aço ou vidro, mas de um símbolo profundo que se manifesta nas encruzilhadas da existência.
Ela está presente quando hesitamos em mudar de trabalho, quando questionamos a continuidade de um relacionamento, quando sentimos que o caminho trilhado já não traduz a verdade íntima de quem somos.
A porta representa o instante exato em que a vida nos convida a decidir se permanecemos no lugar seguro ou se ousamos atravessar para o desconhecido.
Esse livro nasce da metáfora da porta, da experiência universal de nos encontrarmos diante dela e do dilema que nos obriga a refletir.
O protagonista desta obra não tem nome, rosto ou idade definida, porque poderia ser qualquer um de nós. Ele está parado diante da porta, sentindo o frio do metal sob a palma da mão, escutando o silêncio que a envolve e pressentindo que, uma vez atravessado o limiar, nada mais será igual. Sua indecisão não é apenas dele: é a nossa indecisão, refletida em cada momento em que fomos chamados a deixar algo para trás e caminhar em direção a algo que ainda não sabíamos nomear.
A metáfora da porta é rica porque une duas forças contraditórias: o medo e a esperança.
ISBN | 978-65-266-5987-8 |
Número de páginas | 221 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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