Ieda Cunha Cavalheiro não é marinheira de primeira viagem. Suas publicações anteriores são caminhos que lhe possibilitaram, hoje, voos e alcances de vivas belezas. E, veja bem, ela escolhe, desafiadora, a clássica e difícil arte do soneto para nos falar de sua jornada de 75 anos de vida – em 75 poemas de excelência. São versos com a sonoridade rítmica de quem ora em voz alta. Com igual beleza e fé, reza para seu Deus e para o leitor – que a aplaudem!
Neste mundão tresloucado, a existência, o caminho, o amor: “Nada prometido, pouco a mim sobre,/ Vivo a buscar nesse planeta e tempo,/ O que me pedes se é de mim, não cobres,/ Talvez de tudo, nenhum contentamento.”
75 Sonetos d'Ieda. Uma vida inteira em livro. Quem a conheceu pelas décadas de ativismo cultural porto-alegrense oferece merecido aplauso para a mulher e o ser humano que sempre se apresentou a todos.
Além dos amares e os desamares, a existência é tudo o que persiste –, esperançosa: “Eu, tu, sós, taperas, sombra e fumaça./ O dia chegou, uma outra vida aflora,/ Entanto o que fomos, vive tempo afora.”
E que por muito mais tempo a Poeta nos ofereça corajosos e belos sonetos.
Rossyr Berny – Vice-presidente da Academia Rio-Grandense de Letras
Presidente do Fórum Rio-Grandense das Academias de Letras
| Número de páginas | 120 |
| Edição | 1 (2025) |
| Idioma | Português |
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