“Mãe e filha.
Naturalmente, um laço há de poder inevitável e que as une mental, carnal, porque não espiritualmente. Há quem diga, contudo, poder ser tão insalubre quão salutar, sobretudo em razão da essência mulher, que as rivaliza, então, em uma relação supostamente 'menos simbiótica', o contrário quando opostos. Mas, ainda que sensações, limitadas a meras
sensações... são só o que importa, não?
Menos distinta do que pensa ser, Catherine ainda
parece buscar salvar a mãe, alcoólatra supostamente reabilitada para a vida onde a sexualidade é o não menos soberano agente irrefutável, consigo onipotente aonde quer que ela vá. E talvez porque isso signifique mais que o seu próprio reabilitar, que os seus sonhados despertares tranquilos, a leva imediatamente para o ermo do Texas, portanto avizinhadas unicamente do sobrado mais além da estrada, vazio apenas aparentemente porque, como se de prontidão antes da sua chegada, têm porque tentadoramente se sentirem umas presas mas não crerem piamente na benignidade da causa ou causador, considerando a desconfiança básica perante qualquer descoberta, mesmo que instantaneamente devoradas as de ambas diante desta, em particular.”
– de Wesley Jameson. Trecho de seu livro documentário/ficcional sobre o caso Dante.
Número de páginas | 554 |
Edição | 1 (2014) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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