No Princípio Não Era Assim

As três perguntas que movem todos os homens em algum momento de sua vida terrena:

Quem sou? De onde venho? Para onde vou?

Assim como uma órfão que, mesmo sendo adotado em sua infância por uma belíssima família, certamente se questionará em algum instante de sua vida: “quem seria, ou quem será, meus pais biológicos? O que será que houve e; Por quê?”

O desenvolvimento do livro parte da premissa de que a criatura humana, decaída de sua Ordenança Sobrenatural, foi gravemente ferida, na alma espiritual, de sua Finalidade. Portanto, todos os ideais propostos pelo homem, antes de sua reordenação interna, estão sujeitas ao mesmo colapso. De fato, essa ideia de “colapso” já tem o início ainda na vida temporal – enquanto a alma está contida no corpo físico – tendendo ao infinito na vida atemporal, após a morte física, também denominada: inferno.

No fundo, poucas coisas são tão nítidas, dentre elas: “a Humanidade se resume em dois ambientes opostos entre si – entre as almas em Estado de Graça, das almas afastadas da Graça”. Porém, no abismo relativista atual, reorientar-se sobre a existência eterna de uma única Verdade Absoluta exige, no mínimo, “rebaixar-se” à inocência de uma criança: pouquíssimos se dispõe a isso. Sendo assim, a solução praticada para continuarem na falsa satisfação condenatória parte da satânica intensão: “distorçamos, então, a pureza das crianças segundo as nossas infâmias.”

Por fim, abordo contextos históricos sobre as duas Civilizações – Antiga e Moderna – sobrevivendo sob o mesmo ambiente – até os dias atuais – de acordo com a correta interpretação da Ordem Sobrenatural agindo na Ordem Natural: “o físico aponta para o metafísico.”

“Mesmo quando tudo já foi escrito, surgirá outro alguém para relembrar das eternas Palavras.”