EU POSSO UM POUCO MAIS

Autobiografia

Por Augusto Pinheiro

Código do livro: 765368

Categorias

Saúde Mental, Psicoterapia, Psicologia Clínica, Espiritualidade, Biography & Autobiography, Teologia, Psicologia, Filosofia, Desenvolvimento Humano, Corpo, Mente E Espírito

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Sinopse

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR NESSE LIVRO

O livro "EU POSSO UM POUCO MAIS – Volume 1", de Augusto Pinheiro, revela uma jornada pessoal rica e multifacetada, que mistura experiências de vida, questões existenciais e desafios espirituais. A obra tem uma proposta de reflexão profunda sobre temas como o chamado espiritual, a busca por autenticidade e o confronto com as limitações humanas, tudo isso envolto em uma perspectiva crítica em relação à religiosidade institucionalizada.

O autor compartilha com o leitor uma visão muito pessoal de sua trajetória, abordando momentos de dor, superação e revelação. O texto comunica uma atitude de desafiadora autenticidade, marcada por uma crítica explícita à religiosidade "doentia" e ao sistema eclesiástico, que, segundo o autor, aprisiona em vez de libertar. Ele se posiciona como alguém que se recusa a ser moldado por estruturas religiosas rígidas e destaca uma relação íntima com Deus, que não se limita às convenções religiosas tradicionais. Sua experiência de fé é pessoal, direta e, muitas vezes, confronta com o que ele vê como "mentiras" dentro da religião institucional.

A autobiografia também revela uma luta interna significativa, marcada por crises existenciais e desafios pessoais, como o confronto com a depressão, dificuldades no casamento e o risco de perder a saúde mental e emocional. No entanto, em meio a essas adversidades, o autor também descreve momentos de grande conexão espiritual e crescimento, sugerindo que a fragilidade humana não é sinônimo de fracasso, mas sim uma oportunidade de encontrar forças através da fé e da coragem. Há também uma clara crítica ao uso manipulativo do poder em contextos religiosos, onde a exploração da fé é usada como instrumento para controlar as pessoas, algo que o autor repudia.

A combinação de surfista, pastor e psicanalista não é apenas uma descrição de diferentes papéis ou profissões, mas sim uma representação de um caminho único de integração entre corpo, mente e espírito, onde cada uma dessas áreas contribui para a construção da sua identidade e missão de vida.

1. Surfista - busca pela liberdade e equilíbrio

A figura do surfista aparece em seu livro como uma metáfora importante para sua abordagem de vida. O surfe, além de ser uma prática física, representa a habilidade de se equilibrar diante das ondas e incertezas da vida. Ele sugere uma pessoa que aprendeu a lidar com os altos e baixos da existência, a cair e a levantar-se, a encarar as dificuldades com coragem e resiliência. A metáfora do surfee é poderosa porque, assim como no esporte, o surfista precisa estar atento ao ritmo das ondas, fazendo escolhas rápidas e adaptativas. Para Augusto, o surfe parece simbolizar a liberdade de ser quem ele é, de não se prender aos padrões impostos pela sociedade ou pela religiosidade convencional. Ele representa sua busca constante por equilíbrio, fluidez e a capacidade de "navegar" pelas turbulências da vida sem se perder.

2. Pastor - chamada e vocação espiritual

Como pastor, Augusto adota uma abordagem profundamente pessoal e independente em relação à fé e à espiritualidade. Sua biografia sugere que ele não se submete às normas rígidas da religiosidade institucionalizada, mas sim a um chamado divino mais genuíno, distante de uma prática religiosa vazia ou controladora. Sua missão pastoral, para além de ser uma profissão, é vista como um propósito divino, algo que não se resume a rituais ou doutrinas formais, mas que se desdobram em um compromisso com a verdade, o amor incondicional de Deus e o cuidado genuíno pelas pessoas. Isso é reforçado pela sua crítica à "religiosidade doentia" e ao uso de um cristianismo que manipula e explora as pessoas. Como pastor, ele se vê como alguém chamado a ser autêntico, a guiar as pessoas para uma espiritualidade mais profunda e verdadeira, que transcende as aparências e que leva a uma transformação real.

3. Psicanalista - confronto com as profundezas humanas

Como psicanalista, Augusto se dedica a investigar as profundezas da psique humana, lidando com as dores existenciais, traumas e conflitos que muitas vezes não são visíveis na superfície. Sua atuação com pessoas em sofrimento, seja no contexto de depressão, suicídio, dependência emocional ou crises existenciais, reflete seu compromisso com a saúde mental e emocional. A psicanálise, nesse caso, torna-se uma ferramenta poderosa para entender as complexidades da mente humana e ajudá-la a encontrar cura e autoconhecimento. Sua experiência clínica também parece estar conectada com uma visão mais ampla da humanidade, ao reconhecer as limitações e as falhas dos indivíduos, mas também sua capacidade de transformação e superação. Esse papel de psicanalista complementa sua vocação pastoral, pois ele está preocupado não apenas com a saúde espiritual, mas também com o bem-estar emocional das pessoas.

4. Integração entre surfista, pastor e psicanalista

A combinação desses três papéis sugere uma abordagem abrangente da vida, em que busca integrar aspectos físicos, emocionais e espirituais da existência. Como surfista, busca liberdade e equilíbrio em um mundo cheio de desafios; como pastor, busca uma relação autêntica e profunda com Deus, sem as amarras da religiosidade superficial; e como psicanalista, dedica-se a entender a complexidade humana, ajudando as pessoas a lidarem com suas próprias crises existenciais.

Essa integração também se reflete na forma como enxerga a vida e o chamado que recebeu. Em vez de ver a fé e o serviço pastoral como uma tarefa separada da vida cotidiana ou da saúde mental, Augusto os vê como interconectados. Considera a psicanálise um meio de entender e curar as feridas emocionais e a espiritualidade um meio de alcançar o equilíbrio e a plenitude.

5. Conflitos e transformações pessoais

Em sua trajetória, Augusto passou por muitas crises e momentos de grande sofrimento, mas nunca se deixou definir por eles. A referência a momentos de depressão, de crise existencial e até mesmo ao risco de um divórcio no casamento mostra uma pessoa que foi forjada nas adversidades, mas que soube tirar lições dessas experiências. Testemunha ter aprendido que a fragilidade humana não é sinal de fracasso, mas sim um espaço onde a força e a coragem podem ser cultivadas.

Além disso, sua crítica ao sistema religioso e à "mentira" nas aparências do cristianismo indica uma disposição para questionar e romper com normas que, em sua visão, são prejudiciais ou limitantes. Ao fazer isso, não só encontra sua própria autenticidade, mas também se coloca como um guia para outros, mostrando que a verdadeira fé não se baseia em convenções externas, e sim em uma experiência com Deus e uma consciência pessoal e transformadora sobre Ele.

Conclusão

Sua jornada não é apenas sobre superar dificuldades, mas também sobre aprender e ensinar a verdade sobre a vida, o sofrimento e a liberdade. Como surfista, pastor e psicanalista, Augusto está continuamente em busca de equilíbrio e verdade, e sua obra reflete essa busca. Sua história inspira aqueles que desejam uma vida mais plena, autêntica e livre, sem deixar de lado o compromisso com o cuidado e o amor ao próximo.

Características

Número de páginas 158
Edição 1 (2025)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Português

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