Verbotomia

Por Cristiano Balla

Código do livro: 354481

Categorias

Psicologia Clínica, Neuropsicologia, Ciências Biológicas, Poesia, Psicologia, Saúde Mental

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Sinopse

São páginas onde concentrei as minhas experiências e estudos.

A ilustração da capa deste livro foi feita pelo talentoso Mário Fernando Zanchin e é intitulada “Lua, o Sol dos dementes”, remetendo a um poema do parnasiano Raimundo Correia. Este e Augusto dos Anjos sãoa inspiração para esta obra em poesia que faz parte de uma “trilogia da loucura”, junto com o livro de contos “Psicotomia” e o “Altos e Baixos da Afetividade”.

O cerne deste livro são os trinta sonetos organizados na parte “Facetas da Alma”, onde disseco e suturo essas palavras sob vozes inspiradoras e magistrais; recorto o verbo e o moldo no ritmo e forma do pensamento lúcido, pois deve haver muita consciência e lucidez para se falar da loucura, tema no qual julgo ter boa autoridade pelo que já vivi, cuja temática é difícil de ser exposta sem que haja críticas e sardonismo, mas há que se falar deste lado cinzento da alma humana, dentro da qual aprofundei-me em mergulhos de olhos bem abertos, causando talvez o mesmo espanto que temos pela primeira vez que lemos o mestre do esdrúxulo Augusto dos Anjos, mas fora-me necessário escrevê-los. Sei do seu valor e só o tempo o irá confirmar, pois enquanto a ciência tarda, a Literatura avança anos-luz.

Já o longo poema “Homem Cinzento” também traz muito do vocabulário cientificista e grey, nos moldes modernos, embora melodioso e simbolista. Uma melodia das cinzas deste mundo sobre um personagem que viveu como quem morre e morreu como quem vive num mundo de terror e cinzas, levando-o a um julgamento insólito.

“Greya” é um poema de vinte e cinco estrofes na oitava rima. A fôrma que Camões usou na sua epopeia foi aqui revisitada para descrever uma sucinta história dos males que afligem a humanidade; doenças que vêm desde o começo dos tempos até hoje e a luta do Homem para livrar-se delas, embora não haja vacina (ou remédio) para uma causa pior: o pecado. Sua linguagem abusa do jargão científico e é nauseante como o tema.

“Vade Mecum” foi o último poema a ser escrito para esta obra, em versos alexandrinos, com a intenção de poetizar a arte médica que trata dos doentes psiquiátricos atualmente, por isso conta com o jargão próprio da área da saúde sob a minha ótica como paciente, profissional e estudioso da questão.

Os demais poemas aleatórios constam de uma “Miscelânea” e abusam muito de palavras proparoxítonas e cada poema tem um tema variado, daí sua reunião nesta parte. É um livro para quem aprecia Literatura e o conhecimento geral, não apenas para se passar o tempo, sua temática não permite esse luxo. No mais, julgo este livro uma obra importante no seu tempo, e só o tempo poderá confirmar.

Características

ISBN 978-85-910-5120-5
Número de páginas 120
Edição 1 (2021)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Português

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Cristiano Balla

Autor natural de Bandeirantes/PR, nascido em 19/06/1973. Formado em Letras Anglo-Portuguesas pela UENP/CP e pós-graduado pela mesma Universidade em Literatura, Linguagem e Formação do leitor. Estudou até o quarto ano de Odontologia na UEL/PR nos anos 90. Trabalhou na área da Saúde. Começou a publicar suas obras literárias 2005. Possui livros de poesia, contos, infanto-juvenis e romance.

Cristiano Junior Balla: @cristianojuniorballa7494

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