ANDRAS. Os acontecimentos desastrosos na vida do coveiro Douglas. As afobações e as angústias de Kelly ao vislumbrar sua filha naquela condição lastimável. As aparições enigmáticas e reveladoras do símbolo-gafanhoto entrecruzando as histórias. O peso da cruz sobre Augusto, o vento, a sacristia e Victor, o virtuoso exorcista. O sempiterno olhar amarelecido de And e sua voz definitiva. A coruja. As curiosas ereções. Zeuno, sua asfixia pavorosa e a não aceitação da morte. O baralho aveludado. O anjo da guarda de Sullen. O orgasmo pleno e comprometedor de Jassy.
...
MAYKA. A junção do destino com o livre-arbítrio. Esse algum lugar de um quando esquecido - o antes e o depois do colapso! Mikhail Méus Kropotkin e Leng Mitsu da Silva. Sara Goldman, hum! cheiro de maconha rememorando Torra. Rayan Merifler, Cyril, Moara Allwish, Dimas, Frida, Érin Merifler, Javali, Pierre e Joseph. Odara, filha de Moara.
Scaxfax, famintos, canibalismo. Um tiro! O último aniversário. O último aniversário. Aquele gosto de realidade consubstanciado em sonho. Sonho? Aquela culpa, aquela morte, Catarina. A gravidez de Nayla - o desespero de Leng. Sonho. A bandeira preta hasteada na antiga estação. Realidade. A frase pichada no teto da estação em tinta preta e vermelha A LIBERDADE DO OUTRO ESTENDE A MINHA AO INFINITO. A comuna. A outra face de Mayka. Saudade - coerência. A biblioteca de Méus; todos os volumes de O Capital. O capturador de momentos! Lembranças de casa. Armamentos bioquímicos e nucleares deixados na lua. Excertos de jornais noticiando a Fome Pútrida espalhando-se rapidamente. Um fungo! Ophiocordyceps unilateralis humanus... Aquele enquanto. Mais tiros! Invasores. A morte de Odara, de Sara e também de Rayan! Silêncio...
Tragadas no baseado. Inverno. O último dia de Méus. As lágrimas contidas por Frida. Aquela certeza estranha e indesejável. Sêmen. A vida depois do véu e da fome. O vacilo (ou o destino) de Leng. A fome, o pescoço, a carne do pescoço de Moara. A carne do pescoço! Aquela gravidez sussurrada ao ouvido; a pronúncia do Eu te amo pontuada com o último disparo.
...
CaScAvEl...
Cintia, a voz e ele sempre ao seu encalço, serpenteando pelas estradas. O Moacir, ah... lembranças do Moacir percorrendo o corpo. Pulgas atrás da orelha, borboletas no estômago. Surreal! Mas e o Isaias? Difícil escolher! Até quando fica-se sem escolha. Difícil não ter escolha. Não escolher é uma escolha. O guardião e o final do caminho da cobra. A lenda. O Povo Criança. Acreditar, um álibi necessário. O cão, a cobra cascavel. Farejar o medo. Chegar lá: não é assim tão simples. Eternamente jovens. Intocados pelo tempo. A vida do não-nascido. Outro sonho. A segunda chance de Cintia. Reverter o tempo do corpo também não é algo simples. As crianças. O mar de sangue. Sacrifícios necessários. A polícia. Os cadáveres. João. Tudo revelado em sonho. Ilusão? Cintia cuspiu no chão da viatura e começou a chorar: Maldito seja o Guardião! Maldito seja o Povo Criança! Maldito seja Moacir! Maldito seja Isaias! Maldito seja o meu não-nascido!
ISBN | 978-65-900184-0-3 |
Número de páginas | 450 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para [email protected]
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.