Objetivo neste trabalho oferecer possibilidades de se pensar resoluções às seguintes questões: como desconstruir o estigma da doença mental? Como produzir subjetivação no processo diagnóstico da clínica em reforma? Como maximizar a potencialidade da clínica do sujeito? Como evitar que a operacionalização do Movimento da Reforma Psiquiátrica se torne um novo instituído ou se transforme em modos mais sutis de segregação do ‘louco’? Como transcender a cômoda posição de onipotente decorrente do status de doutor compartilhando este poder com o cliente que demanda atenção e cuidados?
A relevância do tema resulta fundamentalmente da necessidade de se produzir estratégias alternativas para lidar com a questão da loucura que permita resgatar sua natureza intrinsecamente humana. Portanto, a importância está em poder contribuir para a elaboração de planos de ação profissional que deflagre um processo de desconstrução do discurso tecnocrata da doença mental, e em última análise colaborar por uma perspectiva que beneficie genuinamente a situação de toda uma sociedade alienada por uma instituição que, a meu ver, mais tem fabricado doença que esclarecido a miséria de seu próprio saber, o espetáculo de uma pseudociência com seus respeitosos fantoches e pantomima médica.
ISBN | 978-85-907305-3-8 |
Número de páginas | 96 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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