Quando um grupo de torcedores para diante de uma televisão, enfeitiçados por um jogo de futebol, um sujeito desafeto do esporte pode até não aceitar aquela tamanha devoção por uma bola. Poderá não aceitar, mas terá que “engolir”, como já dissera o tetracampeão Mário Jorge Lobo, o Zagalo. A bola no pé de um craque anestesia demandas políticas aproxima religiões, reverte o mapa geográfico no qual quem é considerado pequeno se torna gigante, o pobre ganha status de rei e vira pedra preciosa.
O debate em que se discute o estado de anestesia e/ou alienação de determinados grupos de pessoas diante de uma partida de futebol ganha lugar nos meios acadêmicos a partir do momento em que a discussão possibilita visões antagônicas de como interpretar o interesse das pessoas pelo esporte. O escritor Lima Barreto (1902), por exemplo, apud, Pereira, (2000) caracterizava o jogo de futebol como um elemento alienante capaz de fazer com que as pessoas desviassem suas atenções aos temas mais relevantes da sociedade em prol de uma disputa futebolística.
ISBN | 9786599572098 |
Número de páginas | 345 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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