E se a vida fosse um edifício contado em andares? Em qual piso você gostaria de estar? Em qual tijolo deixaria o seu epitáfio? De qual deles saltaria ou tentaria reconstruir?
Em sua primeira obra, Gustavo Beraldi nos leva a percorrer as entranhas da vida em vários contos, despejando sobre eles sua verve literária. Fragmentos do ser humano estão contidos em cada história, que fazem o leitor se identificar com o leque de sentimentos da nossa existência.
O autor injeta nas páginas de “Contos à máquina de escrever” doses de raiva e amor, vida e morte, dor e alegria. São enredos surpreendentes e temáticos que revisitam cenários cotidianos, como a interminável fila do banco, a postura autoritária do professor em sala de aula, as ruínas de um relacionamento mal resolvido, um dia de fúria, os desencontros do destino e até mesmo o político que gostaria de deixar saudade, quando, certamente, perpetua a expressão ‘já foi tarde’. Os contos edificam histórias alinhavadas por textos curtos e vigorosos, riscando a transparência das palavras e a simplicidade de uma boa ficção.
Ao arquitetar 17 narrativas, o autor nos convida a adentrar em seu universo particular, apresentando sua trajetória nos últimos anos e os motivos que o inspiraram a conceber cada linha deste livro.
Gustavo Beraldi, que gostava da ‘quadrilha’ de Carlos Drummond de Andrade, que gostava de literatura, que gostava de versos e poemas, virou contista e casou com a elegante pontualidade. Só não contou que ela havia entrado na história.
Número de páginas | 81 |
Edição | 1 (2009) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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