CAPITALISMO é um sistema social, fundado na influência e no predomínio do capital, no qual os meios de produção constituem propriedade privada e pertencem aos capitalistas.
SOCIALISMO é um conjunto de doutrinas que propõe o bem estar comum pela modificação do atual conceito de propriedade e pela estatização dos meios de produção visando uma melhor distribuição da renda.
MONETARISMO é um regime social que busca, através do predomínio e da concentração da moeda, o poder absoluto, ditatorial e discricionário sobre uma sociedade.
A grande diferença entre o monetarismo e o capitalismo reside no acionamento dos meios de produção. Enquanto no capitalismo os meios de produção são imprescindíveis, nada se faz sem capital, mão de obra e materiais, no monetarismo, os meios de produção são meros adereços absolutamente, dispensáveis. Basta um agente, provido de capital, para se chegar aos resultados. Como uma só andorinha, não faz verão, a imperfeição, a deficiência do regime salta aos olhos. Falta-lhe, especialmente, a difusão ou a dispersão, essenciais no giro monetário de qualquer sistema econômico. Não se pode esquecer que os sistemas econômicos têm por objetivo o bem estar do povo. A nocividade do monetarismo é tão aguda que muitos estudiosos do tema consideram os elementos que nele atuam insanos e dementes
A confusão, que, hoje, se faz, entre o capitalismo e o monetarismo, serve aos interesses do monetarismo, que se esconde sob a capa do capitalismo, para manter vivo o seu esperto e diabólico sistema.
O monetarismo, se aproveita, do poderoso símbolo do dinheiro, para se impor em vários países civilizados do mundo e no momento, nada de braçada, dominando quase a totalidade dos povos do planeta.
Nos dias de hoje, as vítimas do nefasto regime, não sabem mais, de onde tirar forças, para se livrarem do terrível, tirânico e opressor cabresto.
Também é verdadeiro que, atualmente, o capitalismo e o socialismo se encontram em pleno declínio, apesar do capitalismo, ainda prevalecer na mais avantajada economia do mundo. Os Estados Unidos conseguiu eliminar as poderosas forças do monetarismo, através da imposição de uma liliputiana taxa de juros, de míseros dois por cento ao ano e conserva em seu território, a pleno vapor, de maneira heróica, é bom dizer, o respeitado e desejável regime capitalista.
A sorte não ajudou, porém, a grande maioria dos países do mundo civilizado, que não conseguiram construir, a fortaleza necessária para barrar o potente sistema monetário e hoje penam uma impiedosa e inclemente ditadura financeira, prenhe de castigos sinistros e fatídicos.
A caminhada empreendida pelo monetarismo é devastadora e somente agora, recentemente, começaram a surgir no mundo, sinais de uma reação que apesar de tardia e demorada, reacendeu as esperanças das sofredoras populações.
. A Grécia pisou no arranque, O “Syrisa” o maior partido político do país ganhou as eleições e já está atemorizando a “União Européia”. Na Espanha, os partidos políticos, “Podemos” e Cidadãos”, poderão, de repente, tomar as rédeas. Na Alemanha o quebra- quebra do Edifício do Banco Central está ganhando uma grande repercussão no mundo inteiro. Na Índia, precisamente em Nova Dehli, a revolta do povo contra os desmandos financeiros domina a mídia local.
Tudo indica que, enfim, o mundo acordou para os malefícios do monetarismo e toma providências no sentido de afastar de modo definitivo o odioso sistema e assim conquistar novos tempos, onde, se Deus quiser, a justiça e a eqüidade terão lugar garantido.
Número de páginas | 100 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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