”Sob o Olhar da Sinhá"
O olhar da sinhá pesa em mim,
Me persegue como sombra fria.
Se algo sai do trilho imposto,
É o chicote que marca o dia.
Eu sirvo à casa, com medo e pressa,
Cada gesto mil vezes ensaiado.
Mas o olhar da senhora nunca se cala,
Sempre pronto para o pecado.
Nem o descanso é permitido,
Pois até no sono ela me vê.
Uma escrava sem descanso,
Na vigília que nunca há de ceder.
Número de páginas | 65 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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