Poemas Vol. 2

Sobre o autor

Rudi Renato Tedeschi Júnior (Porto Alegre, 28 de novembro de 1994) é um poeta brasileiro.

Começou a escrever em 2013 e, até 2024, publicou cerca de 13 livros, marcados por uma poesia transgressora e rebelde, influenciada pelas vanguardas, pelo surrealismo e pela geração beat. Parte dessas obras foi publicada pela plataforma Clube de Autores, e outra pelas editoras Primata, Bestiário e Invencionática.

Nos primeiros anos de carreira, vendia seus poemas artesanalmente no Parque da Redenção, em Porto Alegre, prática que o aproximou do público e marcou sua trajetória com uma dimensão performática e de resistência poética. Mais tarde, participou da tradicional Feira do Livro de Porto Alegre, consolidando sua presença no cenário literário da cidade.

Sua escrita é atravessada por uma busca espiritual intensa, que se aprofundou após experiências psiquiátricas envolvendo internação e episódios de depressão, ansiedade, mania, delírios, alucinações e tentativas de suicídio. A partir desse processo, encontrou na fé cristã um novo caminho, o que motivou uma transição temática em seus poemas — que passaram a incorporar conteúdos religiosos, sem abrir mão de sua marca característica: a sobreposição de imagens místicas e visionárias e o conteúdo filosófico.

Rudi participa de saraus presenciais e online, tendo sido homenageado na 83ª edição do Sarau Gente de Palavra, realizado na Livraria Cirkula.

Seu trabalho já foi divulgado no jornal Correio do Povo e seus livros apareceram no programa Jornal do Almoço, da RBS TV. Também participou de diversas lives e entrevistas em plataformas como YouTube, Facebook, Instagram e Spotify.

Publicou poemas em antologias e revistas, tanto impressas quanto digitais. Teve seus poemas recitados por diversos poetas e artistas brasileiros.

Sua poesia pode ser considerada pós-moderna e experimental. Em termos de radicalidade, destaca o polêmico poema “Poema invisível em mais de cem páginas” — constituído apenas pelo título e mais de cem páginas em branco numeradas.

Os versos de Rudi, frequentemente herméticos, provocam no leitor uma sensação de estranhamento.

Rudi ficou conhecido na cena literária pelas performances do poema “Ode a Roberto Piva”, que ganhou versão em videopoema e foi semifinalista do Prêmio Prata da Casa, da Casa Brasileira de Livros.

Cursou, sem concluir, Filosofia na UFRGS, Psicanálise na Uninter, e Escrita Criativa, Psicologia e Ciências Aeronáuticas na PUCRS. Trabalhou por alguns anos no minimercado de sua família e hoje se dedica integralmente à poesia.

Como hobby, pratica tênis de mesa desde os 20 anos, esporte que conheceu na universidade e pelo qual conquistou medalhas em competições amadoras.

Rudi Renato Júnior é autor da obra em vários volumes chamada “poemas”.

Contato: [email protected]

Trechos de textos críticos:

“(…) Uma leitura prazerosa, que irá conquistar tanto aquelas e aqueles que têm familiaridade com Roberto Piva e com a linhagem beat-maldita convidada para a brincadeira, quanto as pessoas que estão entrando em contato com esse ambiente poético pela primeira vez. (…)”

- Telma Scherer em prefácio do livro “Ode a Roberto Piva” de Rudi Renato Jr.

“(...) Rudi provoca-nos por desafiar a nossa imaginação com metáforas capciosas e inventivas para que desvendemos o mistério sensorial envolto em sua poesia. Provocados, questionamo-nos sobre a linha fronteiriça entre a realidade e o mundo dos sonhos.

Sob os auspícios surrealistas de André Breton, o poeta conduz-nos por imagens que misturam frieiras e princesas, esfinges e helipontos, freiras e putas, para tentar fazer emergir, no íntimo do leitor atento, as flores sorridentes que brotam do azul. (...)”

- José Escrevente em prefácio do livro “E quando a flor um sorriso” de Rudi Renato Jr.

“Tal qual um maníaco em surto, a obra de Rudi Renato Jr. se torna, em sua própria essência, reflexo de um colapso: seus poemas expõem uma dicotomia, transitando livremente entre a utopia e a distopia.

Seus versos manifestam os castelos e ruínas da mente do autor, a antítese transparecendo em cada parte do livro, algo que, se comparado a uma obra de arte, (o que, ao longo das páginas vai se revelando ser) é o equivalente ao admirar uma mistura de Basquiat com Salvador Dalí. (...)”

- Carlo Mocellini em posfácio do livro “Mania” de Rudi Renato Jr.

“(…) definimos Rudi Renato Jr como artista por concatenar temas tão ricos e profundos com a maestria da beleza. Leiam. Depois tornem a lê-lo.”

- Alexandre Humberto Andrei em prefácio do livro “Poemas para ler em silêncio” de Rudi Renato Jr.

“(…) que Rudi Renato Junior siga revelando sua humanidade em seus escritos, brindando-nos com temas complexos que mostram a força cortante de seus versos.”

- Maria Ottilia Rodrigues em prefácio do livro “Ode a Rudi Renato Jr.” de Rudi Renato Jr.