Neste livro comovente e visceral, o autor evoca o velho carro de bois não apenas como objeto de madeira e memória, mas como metáfora do tempo, da vida interior e da cultura ancestral. A cada página, o ranger do eixo e o chiado dos rodados ecoam como vozes vindas da terra, revelando a grandeza contida na lentidão, no silêncio e na simplicidade dos dias antigos.
O livro reconstrói a paisagem afetiva do autor, sua infância no sertão, os valores herdados da oralidade popular, a sabedoria dos mais velhos, o cheiro da terra molhada, o barulho da chuva no telhado, os bois mansos a puxar não só cargas, mas também histórias, afetos e esperas. Com linguagem poética e fluida, a obra transcende o memorialismo e se torna um espelho de toda uma geração que viu o mundo mudar depressa demais.
O Velho Carro de Bois é, ao mesmo tempo, um canto elegíaco e um gesto de resistência: celebra o que permanece no coração do tempo, mesmo quando tudo ao redor parece ruir. É uma leitura para os que ainda ouvem o som das coisas lentas e guardam na alma a trilha de um caminho que não se apaga.
Número de páginas | 143 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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