“Madame Durand” é uma daquelas histórias que atravessam fronteiras físicas e simbólicas para colocar a experiência de ser negro no centro das tensões históricas, políticas e afetivas do Brasil no século XX.
A jovem Madeleine vê seu mundo ruir quando sua família é declarada inimiga do governo brasileiro. Forçada a fugir de casa praticamente com a roupa do corpo e contando apenas com a ajuda de um movimento de resistência quilombola da sua região ela escapa.
Do Rio de Janeiro ela embarca para a Europa em busca de um novo começo e ao chegar na efervescente Paris pós-guerra, ela renasce tornando-se, anos depois, a Madame Durand, a figura mais poderosa e enigmática da noite parisiense, reinando absoluta por cinquenta e sete anos.
Ao falar sobre relações de poder, desvelar estruturas racistas na nossa sociedade e dar centralidade à inteligência estratégica das mulheres negras na história, Madame Durand constrói uma trama marcada por traições, ambições e redenções. Uma obra que recusa estereótipos, evita a militância inócua e mergulha, com sofisticação, em temas como diáspora negra, silêncio forçado, vigilância sobre o corpo e estratégias de sobrevivência.
Número de páginas | 235 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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