Disforme pela própria personalidade e princípios duvidosos, LOUVAI AO REI é um livro palmilhado pelo trauma e sonho de nível visionário do sertão do Brasil entre sábios e sua epopeia pela loucura delirante e inacabada do homem pelo rei.
A têmpera do sertanejo nesse livro é forjada pelo fanatismo de um rei encantado que de forma linear mistura muitas histórias e transforma a figura interpretativa a uma catarse individual.
Árduo em alguns trechos e aparentemente mal-ajambrado pela narrativa febril e sua loucura em pontuar o popular, Enoque OCardozo usa de uma lábia fina (de diabo sertanejo) para a sua causa enigmática, degolando supostamente a trama principal sem um fluxo exato, para tentar de todas as formas ofertar a perda do foco principal de seu personagem Quixote ao leitor.
E nessa colcha de retalhos PROPOSITALMENTE mal remendada percebemos em certo ponto da leitura a ordem precisa e o padrão de encaixe das formas e a realidade compacta dada as conexões invisíveis na sua essência e invocação apocalíptica.
Ler LOUVAI AO REI é de fato transportar-se para dentro de um sonho delirante, onde mesmo a miragem é parte fundamental e única para a verdadeira realidade.
Leório Campos de Briho. 2020
ISBN | 9786589761556 |
Número de páginas | 52 |
Edição | 1 (2022) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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