Em meio a uma crise de solidão ao completar seus trinta anos, Bárbara se força a uma folga de uma semana para, livre de tudo aquilo que parece aprisioná-la, repassar a história de sua vida e de suas ideias, a fim de descobrir o que há de errado. Os seis capítulos, enfocando seis dias de sua vida presente, são entrecruzados pelo passado que retorna sempre, quer nas imagens de que não pode fugir, quer nos encontros e desencontros. Ao encontrar a si mesma, parece estranhar toda a sua devassidão sexual e a fuga dos compromissos que sustentou até agora, como se traduzissem sua alma. Quando ao terceiro dia Bárbara reencontra sua amiga, a única que amou em desmedida, a crise se agrava. Isabela, a pessoa mais próxima que teve depois de ser forçada à solidão familiar, agora lhe é uma estranha. Bárbara não consegue mais ver na amiga a figura que tanto endeusara. Isabela, entregue ao ritmo da vida burguesa e aos apelos de amor pelo noivo, parece realizar o antagonismo perfeito àquilo que Bárbara acredita. O reencontro, porém, trará a cada uma sua cota de dúvidas. A segurança do noivado para Isabela e do prazer para Bárbara serão postas em questão, à luz da felicidade que se deseja na vida, à luz da vida ao encarar a morte. Morrer é o limite do que se deseja na vida, é o inevitável. A morte a que nos conduz a vida será para essas duas mulheres a percepção fria e trágica da emergência de se viver o amor em seus limites. O eterno feminino nos convida a amar, e talvez a morrer por isso.
ISBN | 978-85-919302-1-0 |
Número de páginas | 318 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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