Dizem que onde há uma encruzilhada, há escolha. E onde há escolha... há sempre uma Pombogira observando.
O que começou com um olhar atravessado entre planos se aprofunda agora em caminhos mais antigos, mais vermelhos, mais perigosos. Tiriri segue no ofício — firme entre portais, firme contra as trevas que brotam não do além, mas da mente humana. Só que desta vez, ele não caminha só.
Cinco Pombogiras — cinco forças ancestrais, femininas, imensas — se manifestam não apenas para ensinar, mas para lembrar que o mundo não gira sem elas. Que o amor, a liberdade e a dor são armas e escudos em mãos que muitos tentaram silenciar. E que o chamado espiritual pode vir em forma de riso, perfume ou lâmina.
Izabela ainda arde. Tiriri ainda luta. Mas quando o nome de Nadine — a mulher que foi seu primeiro amor, e talvez sua primeira queda — volta a circular nos ventos da espiritualidade, tudo se desequilibra. Há dívidas antigas que nem o tempo nem a morte perdoaram. E algumas feridas, mesmo no espírito, continuam abertas.
Agora, a história é sobre quem vem com elas. E sobre o que acontece quando a carne e o espírito se rendem às vozes das ruas, dos becos, dos altares — e principalmente, das mulheres.
Se é pra cruzar esse caminho, que seja com batom forte, gargalhada solta e fé que não se curva. Porque certas encruzilhadas não pedem licença. Elas cobram.
Número de páginas | 52 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Português |
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