Ao escrever este livro, senti um prazer indescritível. Foi como voltar ao tempo, viver uma época que somente a memória, os contos e causos vividos, ouvidos, lidos e pesquisados me permitiram desenvolver, ampliar e até mesmo alterar a nossa história. Conheci a Confederação Quilombola Campo Grande, e a sua destruição. Vi a importância histórica do rio Sapucaí onde por ele, e pelos seus afluentes, bandeirantes por aqui chegaram, uns subindo e outros descendo o rio Claro. Assisti o início de uma pequena comunidade na fazenda Povoação. Encontrei tropeiros que comercializavam mercadorias procedentes de vários lugares da região. Viajei de trem pela Rede Mineira de Viação. No Morro Cavado me surpreendi com a queda de um meteorito. Contos e Causos do Barro Preto, que me fizeram lembrar de um belo dia, ao cair da tarde, a pensão da D. Assunção sendo ocupada, não por hospedes, mas pelos convidados para uma galinhada; ouvi os casos do João Serradô e conheci a sua fértil imaginação sobre lobisomens e mulas sem cabeça; embarquei na viagem da Rosinha em um ônibus sem toalete; nas minhas idas e vindas para a faculdade, encontrei o mudo falante do Itapixé. No futebol em Juruaia, levamos juntos um caminhão, e em Passos, o Jogo da Amizade terminou em confusão. O dia que contrariei minha mãe ao desistir de ser coroinha e, em um carnaval, apresentamos ao público a charmosa Gaiola das Loucas, e outras histórias mais que compõem este fabuloso, encantador e engraçado mundo do Barro Preto.
ISBN | 9786501442488 |
Número de páginas | 186 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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