Um jovem estudante do sistema público de ensino na periferia de São Paulo, repetente do primeiro ano do ensino médio por várias vezes, é solicitado a escrever uma dissertação sobre a história recente do Brasil. Como não pode se furtar, a não ser que queira passar mais um ano na mesma série, discorre sobre o país e seus fatos atuais, e descobre-se obrigado a mergulhar no passado, pois não é possível compreender o agora sem olhar para trás. Apesar de sua escrita estar repleta de erros e desobedecer às regras da norma culta da língua portuguesa, seu olhar para os fatos e sua interpretação do que acontece no país é de extrema precisão, revelando a história subliminar da nação, aquela que não está nos livros, mas nas ruas e na consciência crítica de quem pode ver que as coisas não estão em ordem desde o seu fundamento.
Número de páginas | 653 |
Edição | 1 (2014) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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