Todas as convenções que regem a paixão humana conspiram para o governo da razão. Ainda que o discurso propagado o negue, há um impulso involuntário a gritar silenciosamente no íntimo de todas as crises emocionais, tomando pelas mãos esse vazio que constrange a alma a ser amiga de si mesma.
Embora a crença íntima desminta a perda de suas rédeas, todos os comandos da paixão fogem para o encontro de seus fantasmas, de seus percursos não recomendáveis e de seu veneno mais letal.
Assim nascem as leis que promovem o heroísmo de nossas covardias, os impulsos que promovem nossas quedas, os conflitos que celebram nossos fracassos e os temores que aplaudem nossas impulsividades.
Para que, por fim, o coração encontre paz exatamente em seus tormentos, que o amor erga-se em castelos arruinados, para que das chamas prisioneiras brote o mais azul dos céus e este mesmo coração adormeça feliz nos braços de seus próprios dramas!
Reinaldo Ribeiro
Número de páginas | 104 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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