Em um mundo onde as máscaras são mais valorizadas que os rostos e os algoritmos ditam quem merece ser visto, DIVÃ é um mergulho cru e poético nas feridas abertas da psique moderna. Dr. Édipo, narrador e observador implacável, conduz o leitor por um labirinto de crônicas que desmontam as ilusões que sustentamos para sobreviver: do culto à GirlBoss à tirania da juventude eterna, da solidão disfarçada de hiperconexão ao vazio glorificado como "autocuidado".
Com uma prosa que mistura filosofia, psicanalise e poesia, o livro evoca pensadores como Freud, Jung e Nietzsche para questionar: O que resta de humano quando desmontamos as ficções que nos mantêm "sãos"? Cada capítulo é um espelho quebrado — alguns fragmentos mostram a farsa da produtividade tóxica; outros, o peso de carregarmos sombras que negamos até em segredo. Há críticas ácidas à sociedade do espetáculo, reflexões sobre amor líquido e uma investigação perturbadora do preço de sermos "livres" em um mundo que vende grades como portas.
DIVÃ não é um manual de respostas. É um convite para sentar no sofá das próprias contradições e ouvir o eco dos monstros que habitam seus porões internos. Para quem tem coragem de perguntar:
"Se o abismo sou eu, por que continuo fugindo?"
Ideal para leitores de Clarice Lispector, Byung-Chul Han e Dostoiévski — uma obra que desafia a sanidade para encontrar, no caos, a única verdade que importa: ser humano é um verbo em crise permanente.
Número de páginas | 202 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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