Ao longo da história, a humanidade sempre buscou expandir os limites do que é possível. Das ferramentas rudimentares que moldaram nossa sobrevivência às máquinas que revolucionaram indústrias, a inteligência sempre foi o pilar de nosso progresso. Com o avanço da tecnologia, surgiu o conceito de Inteligência Artificial (IA) — uma tentativa audaciosa de replicar, e até superar, a capacidade humana de pensar, aprender e criar.
O nascimento da IA remonta aos anos 1950, quando cientistas pioneiros como Alan Turing e John McCarthy começaram a questionar se as máquinas poderiam pensar. O surgimento do Teste de Turing e a criação dos primeiros programas rudimentares de aprendizado deram início a uma jornada fascinante. Desde então, passamos por eras de otimismo, crises de financiamento e avanços revolucionários, como o aprendizado profundo, que permitiram que máquinas processassem dados, reconhecessem padrões e tomassem decisões com precisão sobre-humana.
Hoje, a IA permeia todos os aspectos de nossa vida, desde assistentes virtuais até diagnósticos médicos e sistemas que dirigem carros sozinhos. No entanto, seu crescimento levanta questões profundas: Quais são os limites da inteligência não-humana? Até que ponto podemos confiar em suas decisões? E, sobretudo, o que significa ser humano em um mundo compartilhado com máquinas capazes de aprender e evoluir por conta própria?
Este livro explora essa jornada singular, analisando as origens da Inteligência Artificial, os desafios éticos e sociais de seu desenvolvimento e os possíveis cenários futuros, em um mundo onde a linha entre o humano e o artificial se torna cada vez mais tênue.
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