O caos me acompanhou durante toda a minha vida, tanto quanto a escrita, deve ser por isso que chamo cada poema de “pedaço de caos”. Cada poema meu é um sentimento que se tornou palavra. Cada sentimento é um pouco caótico – ou muito. Nunca houve um lugar onde eu pudesse soltar meus raios, tempestades e furacões sem parece melodramática demais para o gosto dos outros, para eles sentimentos devem ser no máximo céu nublado com pancadas de chuva. Papel e caneta, páginas sem fim no meu computador, sempre foram meus aliados em aliviar um pouco tudo o que eu sentia e sinto de maneira tão intensa, exagerada e catastrófica. Folhas em branco sempre entenderiam minhas metáforas, meus absurdos, meus reclames e falatórios, não há julgamentos entre a comunicação entre minha escrita e eu. Por isso esse livro existe. Cheio dos meus trovões sentimentais. Amor, tristeza, raiva, impaciência, força, revolta, paixão, solidão, todas essas coisas que mesmo com um corpo pequeno em algum momento eu já senti. Senti de verdade, sem esse medo que a maioria tem de se entregar às inevitáveis emoções, mas, com medo de dizer a alguém, desse modo, eu relampeei até A Menina e o Caos aparecer, como a versão escrita de cada sensação. Eu sou a menina, um ser humano simples, propício a acertos, erros, dores, amores e o que mais ver. Eu sou o caos, formado por todos os meus sentimentos tão fortes que se repartem em diversos títulos e estrofes, e se tornam poesia.
Número de páginas | 161 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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