MARCIO BARRETO

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Sobre o autor

Eu, Márcio Barreto, sou cariolistano (meio carioca, meio paulistano), nascido no Rio de Janeiro, onde vivi até os 18 anos. Morei 12 anos na capital paulista, de 1989 a 1999 e de 2007 a 2008, e há 21 anos residente no interior de São Paulo.
Sou um empreendedor nato e experiente, com uma trajetória que inclui negócios como editora, pizzaria, jornal, produtora de vídeo, banca de revistas e jornais, programa de televisão, restaurante de comida brasileira, revenda de cervejeiras para bares e restaurantes e imobiliária. Desde 22 de dezembro de 2010, lidero minha própria agência de marketing. Sou jornalista, mercadólogo e escritor, apaixonado por empreendedorismo, inovação e negócios, e autor do livro "Como Abrir e Fazer o Marketing da Sua Empresa de A a Z" : um guia prático que combina empreendedorismo e marketing digital para ajudar empreendedores a criar, desenvolver seus negócios e alcançar o sucesso financeiro.
Nasci e me criei em Duque de Caxias, no bairro Beira Mar, nos anos 1970, uma época em que a Baixada Fluminense era dominada pela criminalidade, pela violência e pelos grupos de extermínio. Você sabia que Belford Roxo, uma cidade vizinha de Caxias, foi considerada a cidade mais violenta do mundo em 1978, de acordo com um relatório da UNESCO? Crescer ali, em meio a essa realidade crua e desafiadora, não era fácil. A cada esquina, o medo e a tensão emparelhavam no ar, mas, ao mesmo tempo, era possível sentir a força e a resistência das pessoas que lutavam diariamente por uma vida melhor. Era nesse ambiente, nessa atmosfera que muitos temiam, que meu sonho começou a nascer e a crescer.
Duque de Caxias tinha uma história marcada por figuras conhecidas nacional-mente, como o lendário Homem da Capa Preta, Tenório Cavalcante, um homem temido, que fez fama pela Baixada. E, anos depois, outro nome despontaria no cenário do crime – Fernandinho Beira Mar, que viria a se tornar o maior traficante do Brasil. Em meio a essa realidade, onde muitos vivem para sobreviver e poucos se atreviam a sonhar, eu decidi que queria construir algo diferente para mim. Eu queria quebrar o ciclo que parecia destinado aos que nasciam ali e trilhar um caminho que me levasse além das fronteiras daquele bairro e daquela realidade.
Aos 12 anos, dei meu primeiro passo no mundo dos negócios. Tudo começou de forma simples, mas já envolvido de criatividade. Durante as férias escolares, montei minha pequena “linha de produção de pipas” e saí vendendo cada uma delas. Quando chegava a época das bolas de gude, era nelas que eu apostava; e, no São João, os fogos de artifício eram meu produto principal. Eu sabia que precisava adaptar minhas vendas de acordo com a demanda de cada estação. Aprendi, assim, desde cedo, o valor da adaptação e o poder da sazonalidade. Fui até peixeiro: comprava peixes frescos na Praça XV, no centro do Rio de Janeiro, e os revendia na Praça do Beira Mar, em Duque de Caxias. Também trabalhei em uma pequena fábrica que produzia penas coloridas para fantasias de carnaval. Cada experiência, cada nova venda era um passo a mais rumo ao empreendedorismo.
Aos 14 anos, senti que era hora de expandir meus horizontes e consegui um trabalho como office boy em uma grande empresa. O trabalho era intenso, correndo de um lado para o outro pela Cidade Maravilhosa, mas em cada entrega e em cada novo endereço ampliavam minha visão do mundo. Eu aprendi que cada tarefa, por menor que fosse, tinha sua importância, e essa lição me acompanharia por toda a vida. Minha jornada como office boy durou até aos 17 anos, quando meus planos deram um novo rumo. Eu estava pronto para servir ao Exército Brasileiro, mas, no último momento, consegui minha dispensa. Com o dinheiro da rescisão trabalhista, decidi investir em mim mesmo. Fui até Vilar dos Teles, um dos polos comerciais mais movimentados do Rio de Janeiro, e comprei roupas para revender. Foi minha primeira experiência como empreendedor. De porta em porta, conversando com as pessoas, comecei a construir minha própria clientela e perceber o impacto que eu poderia ter diretamente na vida das pessoas. A cada venda, a cada novo cliente, sentia que meu futuro estava em minhas mãos.
Esse início, repleto de desafios e de uma força inabalável para seguir em frente, plantou em mim a verdade de que o meu futuro não estava determinado pelas situações. Sabia, lá no fundo, que tinha o poder de escrever uma história diferente, de transformar a realidade à minha volta e de mostrar que, mesmo nos lugares mais improváveis, é possível sonhar, é possível lutar, é possível vencer...
Esse meu trabalho de vendas de roupas porta a porta no Rio de Janeiro foi interrompido por conta da minha mudança para São Paulo, onde meu tio Luiz tinha uma oficina de costura, que além de prestar serviços para grandes marcas, tinha sua marca própria e eu fui vender para ele nos grandes centros de varejo de São Paulo, como: Pari, Braz, Largo 13 - em Santo Amaro etc.
Cheguei em agosto de 1989 em São Paulo para trabalhar com meu tio e em dezembro do mesmo ano a minha tia foi transferida para o Rio de Janeiro. Trabalhei quatro meses na oficina de costura, mas, me apaixonei pela avenida Paulista e decidi ficar na cidade, onde fui trabalhar como vendedor no Hiper Móveis Mesbla, loja no Shopping Lar Center.
Trabalhei um ano vendendo móveis, mas meu coração e pensamento estavam na avenida Paulista, porque fui impactado pela grandiosidade dos prédios, pelo charme das mulheres bem-vestidas com seus terninhos e os homens de gravata. Acreditei que se conseguisse um emprego na avenida paulista eu seria também bem-sucedido. Todos os domingos procurava nos classificados dos jornais uma vaga de trabalho em qualquer área na avenida Paulista.
Até que consegui um emprego na avenida paulista, 1.159, décimo andar, na Plano Editorial, como contato publicitário, para trabalhar no lançamento do primeiro Guia do Fax do Brasil. Também participei do lançamento do primeiro Guia do Celular do país e de vários outros veículos impressos da área de informática e telecomunicações entre 1990 e 1993.
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