Sou noturna. Dorme a cidade, acorda a escritora. É quando o mundo se cala que minha mente começa a falar — e a transformar silêncio em palavras.
Me chamo Julie Flausino Marie. Tenho 20 anos, sou uma escritora goiana e neurodivergente. Vivo entre as margens da criatividade e da introspecção, guiada por uma mente que pula de galho em galho como uma borboleta elétrica: sou autista de suporte 2 e tenho TDAH. Isso influencia cada linha que escrevo, cada personagem que nasce, cada universo que construo. Meus livros falam sobre amor, perda, luto, solidão, pertencimento e descobertas. Mas, acima de tudo, falam sobre sobrevivência.
Tenho sete livros publicados de forma independente, incluindo:
Vidas Despedaçadas
Inverno
Jardim de Borboletas
Entre Sol, Luas e Estrelas
O Sol e a Lua
Vivendo Sob a Luz do Sol
Vivendo Sob a Luz do Sol( Como tudo deveria ser)
Escrevo em primeira pessoa porque é assim que sinto. É assim que vivo. Meus personagens sussurram, gritam, discutem comigo. Nós brigamos bastante, porque quase nunca dou o que eles querem de primeira. Mas eles também me ajudam a entender pedaços de mim que nem sempre compreendo.
Sou observadora. Gosto de escutar o que não é dito, de perceber pequenos gestos, silências, hesitações. Mas, por trás do olhar atento, tem alguém que sempre quer ajudar e, às vezes, se atrapalha tentando consertar o que nem sempre é dela pra resolver. Observar me ensina a escrever. E escrever me ensina a sentir sem me perder.
Sou ambivertida. Falo com o mundo e também me recolho pra escutar o que há dentro. Se pudesse escolher um lugar no mundo, moraria numa montanha. Não pela solidão, mas pela paz. Pela ideia de estar no alto, observando com calma, sem me afastar de quem me faz sentir em casa.
Sim, meus sonhos viram livros. Vidas Despedaçadas nasceu de um pesadelo atravessado pelo impacto de uma leitura chamada Culto Amarelo. E não, não tenho memória boa pra nomes ou rostos. Mas se eu te ver uma vez, provavelmente lembrarei da sua energia e do momento que nos conectou.
Costumo dizer que sou uma escritora caótica com listas: procrastino, me perco, mas tento dar forma à bagunça. Escrevo o que vai pro papel, o que fica só entre mim e Deus, e o que, quem sabe, ainda virará poesia.
Minhas redes sociais são meu caderno aberto. Ali, compartilho trechos, confissões, inspirações e também o peso de dias mais nublados. Tenho uma comunidade linda de leitores sensíveis, que se veem nas entrelinhas das minhas palavras. Alguns deles dizem que escrevo o que eles não conseguem dizer. Outros, que escrevo o que gostariam de ouvir.
Seja como for, continuo aqui, escrevendo. Porque enquanto houver uma pessoa disposta a sentir, eu estarei disposta a transformar emoção em história.
Assinado,
Julie F. Marie
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