Diferentemente das outras narrativas, o enunciado fantástico, dentro de sua especificidade, apresenta uma zona de interrupção, um escamoteio de dados que construiriam o sentido total da ação, apresentando em mais alto grau certos vazios, certas indeterminações.
No discurso ficcional existem, nessa perspectiva, graus de ambiguidade. No caso do romance policial ou de mistério, elas são resolvidas ao final da trama; no fantástico tradicional, há a apresentação de explicações alternativas (sobrenaturais, sonhos, delírios); o fantástico atual, nenhuma explicação é dada a acontecimento estranho.
Estas e outras reflexões procuram descortinar para o leitor a natureza do fantástico, um importante tópico da literatura contemporânea.
Selma Calasans Rodrigues, doutora em Letras é professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
ISBN | 9788508029020 |
Número de páginas | 94 |
Edição | 2 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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