Este livro se propõe a analisar, historicamente, a importância da música como instrumento de contestação ao período da ditadura militar no Brasil, além das letras de tais músicas, evidenciando os conflitos que autores de músicas nacionais incorreram, seja no autoexílio ou nas torturas que sofreram ao compor canções que iam de encontro ao que era aceitável na época, pelos ditadores, ou lançavam mão de músicas com letras sutís que criticavam a ditadura e não eram facilmente percebidas como letras de caráter contestador. Além disso, será feita uma investigação contextualizando o papel da mídia que era controlada pelos ditadores, os quais, arbitrariamente, decidiam o que devia ou não ser noticiado para a população. A metodologia do trabalho consiste na pesquisa de caráter qualitativa e bibliográfica, valendo-se de trabalhos que já discorreram sobre o tema de forma expressiva e lançando novas perspectivas sobre o tema, auxiliando no entendimento da contextura circunstancial, isto é, dos setores da sociedade na época em questão. Além disso, quanto à metodologia, também será perscrutada as letras das músicas e seus autores para uma melhor compreensão dos fatores que contribuíram, significativamente, ao movimento de estilos musicais, desde a Bossa Nova ao MPB dentre outros, que reverberaram suas críticas ao período de opressão e censura àqueles que resistiam ou discordavam das ações ditatoriais. Conclui-se, mediante as análises feitas, que a música foi um importante instrumento de
Número de páginas | 55 |
Edição | 1 (2025) |
Idioma | Português |
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